Os Argonautas
O Barco!
Meu coração não aguenta
Tanta tormenta, alegria
Meu coração não contenta
O dia, o marco, meu coração
O porto, não!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso...(2x)
O Barco!
Noite no teu, tão bonito
Sorriso solto perdido
Horizonte, madrugada
O riso, o arco da madrugada
O porto, nada!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso (2x)
O Barco!
O automóvel brilhante
O trilho solto, o barulho
Do meu dente em tua veia
O sangue, o charco, barulho lento
O porto, silêncio!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso...(6x)
sábado, 19 de setembro de 2009
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Simplesmente Caetano!!! Uma dupla intertextualidade: primeiro a que remonta a Fernando Pessoa em um de seus poemas, segundo, e por consêquencia da primeira, por evocar os Lusiadas de Camões.
ResponderExcluiressa transcrição não segue a diagramação original do poema, que está reproduzida no CAETANO VELOSO da coleção LIteratura Comentada. É um poema visual/concreto!
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