sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Do “amor-ódio” de Medéia

Diz-se que o amor supera
Tudo. Que amor supera...
Que dizes tu, Medéia?
amante de teus vãos desejos
Trocaste família por sobejos.

Amor vil e infame, de tudo desatento. Fizeste ré tua cria em terras estranhas
e deste à realeza o infortúnio de sentir teu veneno, por coroas e véu diáfano
Ao som do coro dissidente, ó iminente vingança! ó má sorte!
Deu aos filhos teus sentença de morte; cuja face se adornou “mate-rna”.


Ah! Jason, que escolha fizeste.Tu mesmo deste-lhes cabo
Antes, houvesse morte tua, não a de teus consortes.
És amante da coroa perecível, alimenta-te de laurel e não de afetos.

Malogrado destino. Moira, hibrys, amartía! Que deuses vão livrá-los?
Excessos. Desmedida. Medéia e Jason sentem o funesto desfecho
De um deus sem Panteon.

Um comentário:

  1. És nosso orgulho, afortunado conviva!! Eis que quando crescer, quero escrever como leio tuas linhas!!!

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