quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Segue a letra da música do vídeo apresentado pelo Professor Adalberto Müller
na aula de 29/09/09:
Bachelorette - Björk
I'm a fountain of blood
In the shape of a girl
You're the bird on the brim
Hypnotised by the Whirl
Drink me, make me feel real
Wet your beak in the stream
Game we're playing is life
Love is a two way dream
Leave me now, return tonight
Tide will show you the way
If you forget my name
You will go astray
Like a killer whale
Trapped in a bay
I'm a path of cinders
Burning under your feet
You're the one who walks me
I'm your one way street
I'm a whisper in water
Secret for you to hear
You are the one who grows distant
When I beckon you near
Leave me now, return tonight
The tide will show you the way
If you forget my name
You will go astray
Like a killer whale
Trapped in a bay
I'm a tree that grows hearts
One for each that you take
You're the intruder hand
I'm the branch that you break
Hum-yeah!
O link para o vídeo no Youtube segue abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=1a1bfbk_yQU
na aula de 29/09/09:
Bachelorette - Björk
I'm a fountain of blood
In the shape of a girl
You're the bird on the brim
Hypnotised by the Whirl
Drink me, make me feel real
Wet your beak in the stream
Game we're playing is life
Love is a two way dream
Leave me now, return tonight
Tide will show you the way
If you forget my name
You will go astray
Like a killer whale
Trapped in a bay
I'm a path of cinders
Burning under your feet
You're the one who walks me
I'm your one way street
I'm a whisper in water
Secret for you to hear
You are the one who grows distant
When I beckon you near
Leave me now, return tonight
The tide will show you the way
If you forget my name
You will go astray
Like a killer whale
Trapped in a bay
I'm a tree that grows hearts
One for each that you take
You're the intruder hand
I'm the branch that you break
Hum-yeah!
O link para o vídeo no Youtube segue abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=1a1bfbk_yQU
domingo, 27 de setembro de 2009
Indefinível Literatura
Milhões em prêmios
Para quem a definir:
Literatura!
...
Carro do ano
Para quem a definir:
Literatura!
...
Academia
Para quem a definir:
Literatura!
...
Coisas em livros:
Memórias ressecadas
De quem já se foi.
...
Livra-me livro
Destas tristes lembranças
Que vem de você.
...
Está presente
Um dia do futuro
Que foi passado...
...
Cordel cardeal:
Norte, Este, Nordeste,
So far Oeste.
...
Homem Édipo
Responde ao enigma
E torna-se rei.
Para quem a definir:
Literatura!
...
Carro do ano
Para quem a definir:
Literatura!
...
Academia
Para quem a definir:
Literatura!
...
Coisas em livros:
Memórias ressecadas
De quem já se foi.
...
Livra-me livro
Destas tristes lembranças
Que vem de você.
...
Está presente
Um dia do futuro
Que foi passado...
...
Cordel cardeal:
Norte, Este, Nordeste,
So far Oeste.
...
Homem Édipo
Responde ao enigma
E torna-se rei.
sábado, 26 de setembro de 2009
A literatura e o poder
A literatura, não me parece nem boa nem má em si mesma. Se serviu de fio condutor para nos mostrar o passado, serve também para nos munir de elementos com os quais podemos questionar os objetivos de quem a utilizou para tentar se perpetuar no poder.
Um bom exemplo disso é a Bíblia, que tem influenciado as sociedades ao longo dos séculos. Para ilustrar a afirmação, posto como link, uma pequena obra que pode lançar um pouco de luz sobre os caminhos e descaminhos que a literatura percorre, dependendo da vontade de quem dela faz uso.
http://ateus.net/ebooks/acervo/jesus_cristo_nunca_existiu.pdf
Um bom exemplo disso é a Bíblia, que tem influenciado as sociedades ao longo dos séculos. Para ilustrar a afirmação, posto como link, uma pequena obra que pode lançar um pouco de luz sobre os caminhos e descaminhos que a literatura percorre, dependendo da vontade de quem dela faz uso.
http://ateus.net/ebooks/acervo/jesus_cristo_nunca_existiu.pdf
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Entrevista à TV
Entrevista com o prof. Adalberto Müller dia 24/9/2009
Tema: A poesia de Manoel de Barros (Tb. sobre Cora Coralina e Mário Quintana)
Programa:
"Rio, uma cidade de leitores"
Produção Multirio
Exibição toda quinta feira, na BAndRio, canal 21, das 14:00 às 15:00
Horários alternativos, no canal 14 da Net
segundas e sextas, às 7:30
quartas, às 12:00
domingos, às 10:30
Tema: A poesia de Manoel de Barros (Tb. sobre Cora Coralina e Mário Quintana)
Programa:
"Rio, uma cidade de leitores"
Produção Multirio
Exibição toda quinta feira, na BAndRio, canal 21, das 14:00 às 15:00
Horários alternativos, no canal 14 da Net
segundas e sextas, às 7:30
quartas, às 12:00
domingos, às 10:30
domingo, 20 de setembro de 2009
Medéia segundo Chico Buarque
- Gota d'água
Em 1975, Chico escreveu com Paulo Pontes a peça Gota d'Água, a partir de um projeto de Oduvaldo Viana Filho, que já havia feito uma adaptação de Medéia, de Eurípedes, para a televisão. A tragédia urbana, em forma de poema com mais de quatro mil versos, tem como pano de fundo as agruras sofridas pelos moradores de um conjunto habitacional, a Vila do Meio-dia, e, no centro, a relação entre Joana e Jasão, um compositor popular cooptado pelo poderoso empresário Creonte. Jasão termina por largar Joana e os dois filhos para casar-se com Alma, a filha do empresário. A primeira montagem teve Bibi Ferreira no papel de Joana e a direção de Gianni Ratto. O saudoso Luiz Linhares foi um dos atores daquela primeira montagem.
(fonte: wikipedia)
sábado, 19 de setembro de 2009
Os Argonautas - Caetano Veloso
Os Argonautas
O Barco!
Meu coração não aguenta
Tanta tormenta, alegria
Meu coração não contenta
O dia, o marco, meu coração
O porto, não!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso...(2x)
O Barco!
Noite no teu, tão bonito
Sorriso solto perdido
Horizonte, madrugada
O riso, o arco da madrugada
O porto, nada!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso (2x)
O Barco!
O automóvel brilhante
O trilho solto, o barulho
Do meu dente em tua veia
O sangue, o charco, barulho lento
O porto, silêncio!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso...(6x)
O Barco!
Meu coração não aguenta
Tanta tormenta, alegria
Meu coração não contenta
O dia, o marco, meu coração
O porto, não!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso...(2x)
O Barco!
Noite no teu, tão bonito
Sorriso solto perdido
Horizonte, madrugada
O riso, o arco da madrugada
O porto, nada!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso (2x)
O Barco!
O automóvel brilhante
O trilho solto, o barulho
Do meu dente em tua veia
O sangue, o charco, barulho lento
O porto, silêncio!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso...(6x)
Haicais de Medéia
Amor de Medéia,
Atire uma pedra
Quem nunca traiu.
...
Jason, garanhão,
Tu ainda reclamas
De pagar pensão?
...
Unhappy Medea,
By killing your own two sons,
Made the Sun cry.
Atire uma pedra
Quem nunca traiu.
...
Jason, garanhão,
Tu ainda reclamas
De pagar pensão?
...
Unhappy Medea,
By killing your own two sons,
Made the Sun cry.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Do “amor-ódio” de Medéia
Diz-se que o amor supera
Tudo. Que amor supera...
Que dizes tu, Medéia?
amante de teus vãos desejos
Trocaste família por sobejos.
Amor vil e infame, de tudo desatento. Fizeste ré tua cria em terras estranhas
e deste à realeza o infortúnio de sentir teu veneno, por coroas e véu diáfano
Ao som do coro dissidente, ó iminente vingança! ó má sorte!
Deu aos filhos teus sentença de morte; cuja face se adornou “mate-rna”.
Ah! Jason, que escolha fizeste.Tu mesmo deste-lhes cabo
Antes, houvesse morte tua, não a de teus consortes.
És amante da coroa perecível, alimenta-te de laurel e não de afetos.
Malogrado destino. Moira, hibrys, amartía! Que deuses vão livrá-los?
Excessos. Desmedida. Medéia e Jason sentem o funesto desfecho
De um deus sem Panteon.
Tudo. Que amor supera...
Que dizes tu, Medéia?
amante de teus vãos desejos
Trocaste família por sobejos.
Amor vil e infame, de tudo desatento. Fizeste ré tua cria em terras estranhas
e deste à realeza o infortúnio de sentir teu veneno, por coroas e véu diáfano
Ao som do coro dissidente, ó iminente vingança! ó má sorte!
Deu aos filhos teus sentença de morte; cuja face se adornou “mate-rna”.
Ah! Jason, que escolha fizeste.Tu mesmo deste-lhes cabo
Antes, houvesse morte tua, não a de teus consortes.
És amante da coroa perecível, alimenta-te de laurel e não de afetos.
Malogrado destino. Moira, hibrys, amartía! Que deuses vão livrá-los?
Excessos. Desmedida. Medéia e Jason sentem o funesto desfecho
De um deus sem Panteon.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Os Mitos e a Consciência Coletiva
"Através do conceito de aruétipo, Carl Gustav Jung abriu para a Psicologia a possibilidade de perceber nos mitos diferentes caminhos simbólicos para a formação da Consciência Coletiva. Nesse sentido, todos os símbolos existentes numa cultura e atuantes nas suas instituições são marcos do grande caminho da humanidade das trevas para a luz, do inconsciente para o consciente. Estes símbolos são as crenças, os costumes, as leis, as obras de arte, o conhecimento científico, os esportesm as festas, todas as atividades, enfim, que formam a identidade cultural. Dentre estes símbolos, os mitos têm lugar de destaque devido à profundidade e abrangência com que funciona, no grande e difícil processo da formação da Consciência Coletiva"
[Dr. Carlos Byington- Psiquiatra e Analista Junguiano]
[Dr. Carlos Byington- Psiquiatra e Analista Junguiano]
MEDÉIA
Quando soube do desatino
Desconjurou marido,
Filho, pai e irmão.
Porque não ver que em sua alma
Jazia o amor eterno?
Morria aos poucos, queimado, doído, traído.
Secava leite, lágrima e saliva
Ruía amanhã, o agora, e o pra sempre...
Doía, doía, doía.
Ardia.
Oimoi! Oimoi!
Era o fim
De tudo!
A teu amor que nunca fora antes.
Mas ele estava aqui, ontem!
Será que nunca?
Ela que desfez laço,
Ela que pariu pedra,
Ela que perdeu mãe terra...
Bárbara, Cláudia, Júlia,
Grega , troiana, brasileira,
Ela que um dia morria pálida,
Apunhalada nas costas,
Espanto! Susto! Medo! Pânico!
Perdi, perdeu, perdida.
Mulher ferida, águia negra,
Cera derretida.
Caí, caiu, caída.
Enquanto durava,
Infinita.
Quando soube do desatino
Desconjurou marido,
Filho, pai e irmão.
Porque não ver que em sua alma
Jazia o amor eterno?
Morria aos poucos, queimado, doído, traído.
Secava leite, lágrima e saliva
Ruía amanhã, o agora, e o pra sempre...
Doía, doía, doía.
Ardia.
Oimoi! Oimoi!
Era o fim
De tudo!
A teu amor que nunca fora antes.
Mas ele estava aqui, ontem!
Será que nunca?
Ela que desfez laço,
Ela que pariu pedra,
Ela que perdeu mãe terra...
Bárbara, Cláudia, Júlia,
Grega , troiana, brasileira,
Ela que um dia morria pálida,
Apunhalada nas costas,
Espanto! Susto! Medo! Pânico!
Perdi, perdeu, perdida.
Mulher ferida, águia negra,
Cera derretida.
Caí, caiu, caída.
Enquanto durava,
Infinita.
A Origem e a nova concepção de poesia [simbolista]
No fim do século XIX, na França, o simbolismo surge com a publicação da obra "As flores do mal", do poeta Charles Baudelaire. Essa publicação causou uma revolução na forma de compor (de fazer) e pensar a poesia. A linha que, até então, vinha sendo seguida por outros poetas foi interrompida por essa nova produção que acabara de nascer, moldada sobre outras perspectivas de pensamento. Alguns valores da época referente à concepção de como se deve fazer poesia foram subvertidos pelas novas propostas desse novo movimento. O próprio título dessa obra foi motivo para questionamentos sobre esse novo jeito fazer poesia.
“Pareceu-me prazeroso e tanto mais
agradável, porque a tarefa era mais
difícil, extrair a beleza do mal".
(Les fleurs du maul.Paris, Garnier,61)
A beleza que Baudelaire queria extrair parece ser justamente aquela que tem como pano de fundo a realidade de Paris. Por isso, a tarefa era mais difícil.Tirar o Belo das imagens “d’As moscas que zumbiam sobre ventre pútrido” que é parte dos dejetos e ruínas deixados por uma máquina revolucionária de 1789 a qual falhou. Com essa falha, até a disposição anímica do eu-lírico se encontra entediada devida às conseqüências causadas pelos tempos modernos; solidão existencial e o sentimento de fracasso em razão das frustrações advindas da esterilidade do Racionalismo e do Materialismo como forma de reger e compreender o mundo.
A presença de seres repugnantes, coisas asquerosas e sórdidas, o que de fato, quase nunca serviu de elemento de inspiração para a poesia suscitou a dúvida de como extrair beleza do que é mal,e do que é grotesco.Na verdade, Baudelaire queria sair das rédeas da convensão, por isso, reinventou um jeito, de fazer poesia, uma nova concepção. Essa nova concepção se afasta dos modelos que regiam as eras clássicas e românticas.Essas poesias despertavam a harmonia e sensações agradáveis em seus leitores/ouvintes porque sua matéria prima era o sublime germe da poesia; o bem e/ou a beleza. A proposta do poeta francês afasta de vez a obviedade de tirar beleza do belo, sua proposta é tirar beleza do que é mal e grotesco, sórdido e feio. Essa tendência visava a um choque nos leitores acostumados com o convencional.
“as moscas sobre este ventre pútrido,
De onde saíam negros batalhões
De larvas, que escorriam como um líquido espesso
Ao longo dos vivos rasgões”
(“Une charogne” ,ibidem,p.34.)
Os temas nao nobres encontrados nessa poesia não são a totalidade da nova concepção para essa nova estética. A linguagem também sofreu modulções. Tornou-se sugestiva, metafórica e buscou musicalidade e elementos que despertassem as sensações.
Desse tipo de construção poética, surgia a forma simbolista que marcou a nova estética e a nova temática desse movimento.
“Pareceu-me prazeroso e tanto mais
agradável, porque a tarefa era mais
difícil, extrair a beleza do mal".
(Les fleurs du maul.Paris, Garnier,61)
A beleza que Baudelaire queria extrair parece ser justamente aquela que tem como pano de fundo a realidade de Paris. Por isso, a tarefa era mais difícil.Tirar o Belo das imagens “d’As moscas que zumbiam sobre ventre pútrido” que é parte dos dejetos e ruínas deixados por uma máquina revolucionária de 1789 a qual falhou. Com essa falha, até a disposição anímica do eu-lírico se encontra entediada devida às conseqüências causadas pelos tempos modernos; solidão existencial e o sentimento de fracasso em razão das frustrações advindas da esterilidade do Racionalismo e do Materialismo como forma de reger e compreender o mundo.
A presença de seres repugnantes, coisas asquerosas e sórdidas, o que de fato, quase nunca serviu de elemento de inspiração para a poesia suscitou a dúvida de como extrair beleza do que é mal,e do que é grotesco.Na verdade, Baudelaire queria sair das rédeas da convensão, por isso, reinventou um jeito, de fazer poesia, uma nova concepção. Essa nova concepção se afasta dos modelos que regiam as eras clássicas e românticas.Essas poesias despertavam a harmonia e sensações agradáveis em seus leitores/ouvintes porque sua matéria prima era o sublime germe da poesia; o bem e/ou a beleza. A proposta do poeta francês afasta de vez a obviedade de tirar beleza do belo, sua proposta é tirar beleza do que é mal e grotesco, sórdido e feio. Essa tendência visava a um choque nos leitores acostumados com o convencional.
“as moscas sobre este ventre pútrido,
De onde saíam negros batalhões
De larvas, que escorriam como um líquido espesso
Ao longo dos vivos rasgões”
(“Une charogne” ,ibidem,p.34.)
Os temas nao nobres encontrados nessa poesia não são a totalidade da nova concepção para essa nova estética. A linguagem também sofreu modulções. Tornou-se sugestiva, metafórica e buscou musicalidade e elementos que despertassem as sensações.
Desse tipo de construção poética, surgia a forma simbolista que marcou a nova estética e a nova temática desse movimento.
Magia em Brasíla
Paulo Coelho,vulgarmente chamado de "Mago" conseguiu o encantamento de sertornar o autor brasileiro mais lido, e a façanha de ser livro de cabeceira até da Madona. Será que ele conseguirá fazer magia em Brasília, para todo o Brasil? Conseguirá o bruxo a mesma proesa em Brasília caso se candidate e vença as eleições?
Leia a notícia?
O convite para integrar a legenda foi feito no início de agosto pelo presidente nacional do PV, o vereador José Luiz Penna (SP).
O autor de best-sellers ainda não deu a resposta definitiva, mas, de acordo com integrantes do PV, a filiação de Coelho já é dada como certa por lideranças da sigla. "A filiação está praticamente fechada", confirmou à "Agência Estado" um dos membros da Executiva Nacional do partido. "O mago é amigo de Marina Silva e já tem acompanhado algumas discussões ideológicas", emendou.
O interesse no ingresso do escritor na vida pública foi manifestado inicialmente pelo próprio Paulo Coelho, que procurou a legenda no final de julho e ofereceu o seu nome à elaboração do novo projeto partidário do PV rumo às eleições de 2010. Animado com a possibilidade de ingresso do escritor aos quadros da legenda, Penna sentou à mesa com ele e sugeriu o lançamento de seu nome à disputa à Câmara dos Deputados no ano que vem, como confidenciou uma liderança do partido.
Coelho pediu um mês para avaliar a proposta. "Vamos conversar melhor nas próximas semanas, quando ele voltar de viagem aos Pirineus", assegurou Penna. "Estamos muito animados pela filiação dele. É uma personalidade importante que não é afinada politicamente com outras legendas", emendou. Procurado pela reportagem, o escritor negou que tenha telefonado para Penna dos Pirineus e fez mistério sobre a sua candidatura. "Ainda não tomei decisão de nada", afirmou.
Leia a notícia?
PV quer Paulo Coelho para Câmara dos Deputados
17/09 - 14:04 - Agência Estado
- SÃO PAULO - Depois de arrebatar o apoio do psicanalista Augusto Cury, o Partido Verde (PV) aposta agora no poder de um mago para transformar popularidade literária em dividendos eleitorais. O escritor Paulo Coelho é a nova promessa da sigla para fortalecer o palanque da senadora Marina Silva (AC) à sucessão ao Palácio do Planalto em 2010.
O escritor Paulo Coelho |
O autor de best-sellers ainda não deu a resposta definitiva, mas, de acordo com integrantes do PV, a filiação de Coelho já é dada como certa por lideranças da sigla. "A filiação está praticamente fechada", confirmou à "Agência Estado" um dos membros da Executiva Nacional do partido. "O mago é amigo de Marina Silva e já tem acompanhado algumas discussões ideológicas", emendou.
O interesse no ingresso do escritor na vida pública foi manifestado inicialmente pelo próprio Paulo Coelho, que procurou a legenda no final de julho e ofereceu o seu nome à elaboração do novo projeto partidário do PV rumo às eleições de 2010. Animado com a possibilidade de ingresso do escritor aos quadros da legenda, Penna sentou à mesa com ele e sugeriu o lançamento de seu nome à disputa à Câmara dos Deputados no ano que vem, como confidenciou uma liderança do partido.
Coelho pediu um mês para avaliar a proposta. "Vamos conversar melhor nas próximas semanas, quando ele voltar de viagem aos Pirineus", assegurou Penna. "Estamos muito animados pela filiação dele. É uma personalidade importante que não é afinada politicamente com outras legendas", emendou. Procurado pela reportagem, o escritor negou que tenha telefonado para Penna dos Pirineus e fez mistério sobre a sua candidatura. "Ainda não tomei decisão de nada", afirmou.
Girassol
Mitos e crendices sobre o Girassol:
Significado do Girassol: flor que significa fama, sucesso, sorte e felicidade.
Mitologia Grega: Um certo dia, uma moça chamada Clitia, apaixonou-se pelo deus do Sol Apolo e, sem poder alcançá-lo, observava-o cruzar o céu. Após nove dias, ela foi transformada em um girassol.
Na Hungria, acredita-se que a semente do girassol cura infertilidade, e sementes colocadas na beira da janela, em uma casa aonde exista uma mulher grávida, o filho será homem.
Na Espanha, para se ter sorte são necessários onze girassóisquarta-feira, 16 de setembro de 2009
Cultura e Literatura no Brasil: 1990 - 2006
Cultura e Literatura no Brasil:1990-2006 (MÜLLER, Adalberto) é um artigo que abrange tantos acontecimentos realmente significativos para a história do período no Brasil, que torna-se praticamente impossível resumir em apenas um parágrafo informações tão relevantes.
Bastaria dizer que alguém que desconhecesse totalmente o país nesse intervalo de tempo teria, no texto (rico em detalhes), um quadro realmente fiel de tudo que foi importante para a cultura e literatura, partindo do contexto político até alcançar todas as diversas manifestações artísticas da época.
Trata-se de um texto crítico sobre a mentalidade política desse período, que, aproveitando-se do contexto resultante de crises anteriores, promove um desmoronamento não só na arte, mas em todas as áreas, atingindo a sociedade brasileira no seu cerne (a cultura) o que a fez literalmente desabar. O capitalismo pós-guerra fria aniquila a utopia, extremamente necessária para a criação do poético.
Já que a utopia foi sepultada e seu culto proibido, grandes escritores tiveram que modificar seu perfil para passar a fazer textos voltados à nova imposição do sistema. O “lixo” (violência, miséria, políticos) passa assim do retrato estético real de períodos anteriores para uma realidade virtual cosmeticamente “adocicada”, que apenas reduplica o panis et circences com a mesma finalidade, qual seja: alienar para dominar.
Hoje, como resultado de tão triste cenário, os potenciais heróis, que deveriam estar compondo canções de protesto para depois morrer de overdose e entrar para a história em razão do talento e do estilo de vida live fast dye young (viva rápido e morra jovem), não compõem nada, não protestam, apenas varam as noites travados de uísque e de coca, depredando telefones públicos, aterrorizando casais de namorados, espancando e queimando indigentes nas calçadas ** (SANDMANN) para depois, mais velhos, candidatarem-se a cargos eletivos e eternizarem-se em cadeiras do Senado, placas de inauguração (de obras cuja concretização nem sempre acontece) e nomes de ruas.
Os inimigos realmente estão no poder e não pretendem sair tão cedo...
Os políticos,
Nós mesmos elegemos!
Será loucura?
(BORGES, Ricardo)
Ricardo Borges
**Texto extraído do poema Sympathy for the Devil in: SANDMANN, M. Criptógrafo Amador. Curitiba: Editora Medusa, 2006.
O vídeo de Marcelo Sandmann e Zirigdansk, com o poema musicado:
Bastaria dizer que alguém que desconhecesse totalmente o país nesse intervalo de tempo teria, no texto (rico em detalhes), um quadro realmente fiel de tudo que foi importante para a cultura e literatura, partindo do contexto político até alcançar todas as diversas manifestações artísticas da época.
Trata-se de um texto crítico sobre a mentalidade política desse período, que, aproveitando-se do contexto resultante de crises anteriores, promove um desmoronamento não só na arte, mas em todas as áreas, atingindo a sociedade brasileira no seu cerne (a cultura) o que a fez literalmente desabar. O capitalismo pós-guerra fria aniquila a utopia, extremamente necessária para a criação do poético.
Já que a utopia foi sepultada e seu culto proibido, grandes escritores tiveram que modificar seu perfil para passar a fazer textos voltados à nova imposição do sistema. O “lixo” (violência, miséria, políticos) passa assim do retrato estético real de períodos anteriores para uma realidade virtual cosmeticamente “adocicada”, que apenas reduplica o panis et circences com a mesma finalidade, qual seja: alienar para dominar.
Hoje, como resultado de tão triste cenário, os potenciais heróis, que deveriam estar compondo canções de protesto para depois morrer de overdose e entrar para a história em razão do talento e do estilo de vida live fast dye young (viva rápido e morra jovem), não compõem nada, não protestam, apenas varam as noites travados de uísque e de coca, depredando telefones públicos, aterrorizando casais de namorados, espancando e queimando indigentes nas calçadas ** (SANDMANN) para depois, mais velhos, candidatarem-se a cargos eletivos e eternizarem-se em cadeiras do Senado, placas de inauguração (de obras cuja concretização nem sempre acontece) e nomes de ruas.
Os inimigos realmente estão no poder e não pretendem sair tão cedo...
Os políticos,
Nós mesmos elegemos!
Será loucura?
(BORGES, Ricardo)
Ricardo Borges
**Texto extraído do poema Sympathy for the Devil in: SANDMANN, M. Criptógrafo Amador. Curitiba: Editora Medusa, 2006.
O vídeo de Marcelo Sandmann e Zirigdansk, com o poema musicado:
Realismo
Um outro olhar realista, a partir da visão de:
Renato Manfredini Júnior, mais conhecido como Renato Russo, foi vocalista da banda Legião Urbana e mesmo, sendo escrita em 1978. Ano em que o presidente Geisel enviou emenda ao Congresso Nacional para acabar com o AI-5.
Mesmo vivendo em uma República, a letra da música continua tão atual quanto nos tempos da ditadura.
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Memo depois de tantos anos após a morte, Renato continua sendo um dos maiores compositores "REALISTAS" que o Brasil já teve.
Renato Manfredini Júnior, mais conhecido como Renato Russo, foi vocalista da banda Legião Urbana e mesmo, sendo escrita em 1978. Ano em que o presidente Geisel enviou emenda ao Congresso Nacional para acabar com o AI-5.
Mesmo vivendo em uma República, a letra da música continua tão atual quanto nos tempos da ditadura.
Que país é esse
Composição: Renato Russo
Nas favelas e no senado
Sujeira prá todo lado
Ninguém respeita
A constituição
Mas todos acreditam
No futuro da nação...
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,Sujeira prá todo lado
Ninguém respeita
A constituição
Mas todos acreditam
No futuro da nação...
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Memo depois de tantos anos após a morte, Renato continua sendo um dos maiores compositores "REALISTAS" que o Brasil já teve.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
ELIOTT: Definição de Cultura
[Sugestão de estrutura de postagem para os alunos]
Autor de um dos poemas mais essenciais e trágicos da Modernidade, The Waste Land, T.S. Eliott foi também um ensaísta vigoroso, mas , para muitos, suspeito, sobretudo por suas posições político-religiosas ligadas ao conservadorismo britânico. Nas Notas para uma definição de cultura, Elliot começa definindo três sentidos para a palavra cultura, correspondendo, cada uma, respectivamente, às noções de indivíduo, de grupo e de sociedade. "Cultura", para Eliott, não se confunde com boas maneiras, com atitudes intelectuais, nem com conhecimentos artísticos ou com erudição científica. O termo tem que ser pensado, segundo Eliott, a partir de sua relação, dentro de uma sociedade, com a religião e com a política. Observando a evolução histórica de algumas sociedades, verificamos a diferenciação paulatina entre os campos da cultura, da religião e da política, e essa diferenciação, no âmbito da cultura, leva a uma tensão cada vez maior entre cultura individual, grupal e social.
A intenção da leitura do texto de Eliott foi a de procurar situar a Literatura dentro do tecido social e histórico, procurando demonstrar que ela é parte da cultura , e que ganha um papel de relevo a partir do século XVIII, quando se torna um dos vértices da produção e da reflexão cultural no Ocidente.
links: uma versão em PDF do livro de Eliott está em
http://www.scribd.com/doc/7208355/Notas-Para-Uma-Definicao-de-Cultura-T-S
The waste land pode ser lido em
http://www.bartleby.com/201/1.html
The waste land pode ser ouvido em versão MP3 no site
http://librivox.org/the-waste-land-by-t-s-eliot/
Autor de um dos poemas mais essenciais e trágicos da Modernidade, The Waste Land, T.S. Eliott foi também um ensaísta vigoroso, mas , para muitos, suspeito, sobretudo por suas posições político-religiosas ligadas ao conservadorismo britânico. Nas Notas para uma definição de cultura, Elliot começa definindo três sentidos para a palavra cultura, correspondendo, cada uma, respectivamente, às noções de indivíduo, de grupo e de sociedade. "Cultura", para Eliott, não se confunde com boas maneiras, com atitudes intelectuais, nem com conhecimentos artísticos ou com erudição científica. O termo tem que ser pensado, segundo Eliott, a partir de sua relação, dentro de uma sociedade, com a religião e com a política. Observando a evolução histórica de algumas sociedades, verificamos a diferenciação paulatina entre os campos da cultura, da religião e da política, e essa diferenciação, no âmbito da cultura, leva a uma tensão cada vez maior entre cultura individual, grupal e social.
A intenção da leitura do texto de Eliott foi a de procurar situar a Literatura dentro do tecido social e histórico, procurando demonstrar que ela é parte da cultura , e que ganha um papel de relevo a partir do século XVIII, quando se torna um dos vértices da produção e da reflexão cultural no Ocidente.
links: uma versão em PDF do livro de Eliott está em
http://www.scribd.com/doc/7208355/Notas-Para-Uma-Definicao-de-Cultura-T-S
The waste land pode ser lido em
http://www.bartleby.com/201/1.html
The waste land pode ser ouvido em versão MP3 no site
http://librivox.org/the-waste-land-by-t-s-eliot/
PROGRAMA DA DISCIPLINA
UFF - Instituto de Letras - Departamento de Ciências da Linguagem
Disciplina:Teoria da Literatura I Professor Dr. Adalberto Müller Junior
I) EMENTA: Apresentação e problematização de conceitos básicos para a compreensão do significado da reflexão teórica sobre a literatura, a partir da leitura de textos literários representativos de diferentes gêneros e estilos.
II) Programa (inclui bibliografia):
1 – Literatura e cultura
1.1. Conceitos de cultura e arte e suas relações com a literatura.
++ ELIOTT, T.S.. Notas para uma definição de cultura. Trad. Geraldo G. de Souza. S. Paulo: Perspectiva, 1988.
++ MULLER, Adalberto. Cultura e literatura no Brasil: 1990-2006. Revue svetovej literatury. Bratislava, 2007.
1.2 O texto literário: personagem e ficção; poesia e poema.
++ ROSENFELD, Anatol. Literatura e personagem. In: CANDIDO, Antonio et alii. A personagem de ficção. S. Paulo: Perspectiva: 1995.
(leitura de poemas de diferentes autores brasileiros e estrangeiros)
2- Constituição do fenômeno literário
2.1.Conceitos de arte e realidade em Platão e Aristóteles
++ NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. S. Paulo: Atica, 1933 (cap. 3);
2.2 Leitura de Medéia, de EurípIdes. Exibição do filme Medéia, de Pier Paolo Pasolini.
++ EURÍPIDES. Hipólito. Medéia. As troianas. Tradução Mário de Gama Cury. Rio de Janeiro/Brasília: Civilização Brasileira/INL, 1977.
2.3. Leitura da Poética de Aristóteles.
++ARISTÓTELES. Poética.Trad. Eudoro de Sousa. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 2002.
2.4. Ficção e narrativa. Leitura de Histórias extraordinárias de Edgar A. Poe. Exibição de filmes baseados em Edgar A. Poe.
++POE, Edgar Allan. Histórias extraordinárias. Trad. Jose Paulo Paes. S. Paulo: Cia. das Letras, 2008 (Companhia de Bolso).
(leitura de poemas de diferentes autores brasileiros e estrangeiros)
3 – Os gêneros literários
3.1 Gênero e historicidade. Divisão tripartida e sua vigência na atualidade.
++CUNHA, Helena Parente. Os gêneros literários. In PORTELLA, Eduardo et.al. Teoria literária. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1973.
3.2 Leitura de Hamlet, de Shakesperare. Exibição de versões cinematográficas de Hamlet.
3.3 Correntes teóricas: uma pequena introdução.
++SOUZA, Roberto Acízelo de. Teoria da Literatura. São Paulo: Ática. 2007.
(leitura de poemas de diferentes autores brasileiros e estrangeiros) III) Objetivos: Situar a literatura no âmbito das produções culturais. Estabelecer conceitos fundamentais relacionados ao conhecimento do fenômeno literário. Desenvolver leitura metodológica e estudo crítico de textos literários de diferentes gêneros.
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